Saiba quais são os problemas oculares comuns no inverno

Mulher mãos tapando os olhos por debaixo dos óculos.

Saiba quais são os problemas oculares comuns no inverno

Com a chegada da estação, problemas como alergias e olho seco se tornam mais comuns

Texto: Pedro Lemes e Alice Valadares


Anualmente, no mês de junho, temos a chegada do inverno para todo o Hemisfério Sul. Além de ser o momento ideal de tirar o casaco do armário, é o período do ano em que devemos tomar maiores cuidados com a saúde ocular, tendo em vista que nossos olhos estarão mais suscetíveis a alguns problemas. Em entrevista, o médico oftalmologista do Centro de Referência em Oftalmologia da UFG, Matheus Lopes, comentou alguns deles:
“Alergia ocular, olho seco… Todos esses são problemas que têm uma tendência a piorar durante o frio”, afirmou o especialista. O médico ressaltou também que isso pode se intensificar se o paciente não faz uso de colírios lubrificantes.


A pouca lubrificação dos olhos pode provocar coceira, vermelhidão, ardência e visão embaçada. Características do inverno, como baixa umidade do ar, são umas das causas mais comuns para o olho seco. Além disso, hábitos como a exposição prolongada à telas, como de computadores e celulares, tendem a contribuir para os sintomas.
O oftalmologista também alertou sobre a blefarite (inflamação nas bordas das pálpebras), que durante a estação tende a piorar, podendo gerar irritações, ardência, e embaçamento da visão.


Além dos problemas mencionados pelo médico, também é necessário estar alerta com a conjuntivite. Durante a estação, com as pessoas passando maior parte do tempo em ambientes fechados, a inflamação ataca a região branca do olho(conjuntiva) se torna mais frequente. Ela pode se manifestar como conjuntivite alérgica, viral ou bacteriana.


Esses são alguns dos principais problemas oculares mais frequentes no inverno, e acontecem por diversos fatores, sendo os principais deles vento, frio, baixa umidade e a permanência em locais fechados. Em casos de sintomas, é recomendado buscar acompanhamento oftalmológico profissional.

 

Fonte: Cerof-UFG

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